Como será o futuro de quem ainda depende do papel?
Artigo de Ricardo Messias, CEO da ZeroDox, sobre a decadência do papel.
De tempos em tempos, a humanidade passa por grandes mudanças decorrentes dos seus avanços tecnológicos. Foi assim quando o homem desenvolveu a escrita alfabética e depois quando aprendeu a escrever em papel. Está sendo assim hoje com a convergência para o ambiente digital. O papel, que, nos primórdios da história ocidental, democratizou a escrita e, por séculos, foi única forma de registrá-la, possibilitou avanços para a vida em sociedade que seriam simplesmente inimagináveis sem ele. Já pensou, ter que talhar currículos empedra e sair para distribuir? Seria tecnicamente inviável.
Hoje, porém, como tecnologia para registro e gestão de dados e processos, o papel já não comporta as demandas da vida moderna. Nas relações interpessoais, as pessoas já assimilaram isso há algum tempo. Ninguém mais escreve cartas à mão para mandar pelo correio, ou imprime currículos para levar pessoalmente. Já nas relações jurídicas, o ceticismo vem sendo quebrado aos poucos.
O caminho para a possibilidade de relações jurídicas paperless vem se materializando desde a criação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira e a capacidade autenticação pessoal através da internet. Em 2018, com a Lei de Duplicata Eletrônica, o paradigma legal mitigou o princípio da cartularidade, gerando a possibilidade de apresentar, aceitar, endossar e avalizar o título cambial, sem a necessidade de papel. Na mesma linha, criada, também, em 2018, a Lei de prontuário Eletrônico deu, ao gestor da área de saúde, o direito de gerar prontuários 100% digitais, legalmente válidos, adquirindo um certificado digital para cada um dos seus colaboradores. Já a Lei de Liberdade Econômica deu a todo brasileiro o direito de converter qualquer documento impresso em digital, com a mesma validade jurídica do original, desde que seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Decreto Lei 10.278/20.
A partir de então, não tem mais sentido manter onerosas estruturas físicas para a gestão, armazenagem e utilização de impressos, quando o formato digital proporciona muito mais segurança, eficiência e economia. O gestor que relutarem se adequar vai assumir um ônus cada vez maior, não só pelo gasto com a manutenção dos documentos em papel, mas também, pelo custo da ineficiência do meio. O risco de perda ou deterioração de um impresso é muito maior do que o deum documento salvo em nuvem, sem falar que o acesso, manuseio e operacionalização de processos baseados em arquivos eletrônicos é muito mais prático e eficiente.
Com certificação pessoal pela ICP Brasil e em rigorosa conformidade com a Lei de Liberdade Econômica e os parâmetros do DL: 10.278/20, os documentos convertidos para o formato digital ZeroDox asseguram a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do arquivo digital, reproduzindo todas as informações contidas nos documentos originais que, após a conversão, podem ser descartados. Portanto, caro gestor, a menos que você esteja pensando em talhar seu próximo currículo em pedra, presta atenção neste conselho: chegou a hora de se despedir do papel.
Posts relacionados
Menos é mais, zero é tudo.
Conheça as Soluções de Digitalização de acervos jurídicamente válida da ZeroDox e traga seus processos para o século XXI.