Reduzir impactos pode ser mais interessante do que você imagina.
Introdução
Com os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumidos pelos países desenvolvidos, a crescente conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança está transformando a maneira como instituições públicas e privadas lidam com os seus processos e com o impacto das suas ações. Este artigo tem a intensão de desmistificar as implicações dessa nova realidade no setor da saúde e como instituições podem se engajar ao tema imprescindível a todos sem comprometer sua lucratividade. Trazemos à tona alguns dados que demonstram o tamanho do ônus que há por trás do papel nos processos administrativos e os principais cuidados a serem tomados na hora de substituí-lo pelo formato digital.
O que é ESG
ESG é uma expressão que se refere às políticas adotadas por uma instituição nas áreas ambiental, social e de governança. Por ser baseada na responsabilidade organizacional com esses três pilares, ESG é uma cultura de mapeamento e mitigação de riscos macroambientais à atividade empresarial e provenientes de impactos causados por ela nessas três áreas, que agrega valor a negócios, congregando um ativo cada vez mais buscado nos mercados de investimentos, a sustentabilidade. Os indicadores de desempenho em ESG servem como critério avaliativo de saúde institucional, baseado no grau de a importância dado por cada instituição à adoção de políticas organizacionais responsáveis sobre os princípios do desenvolvimento sustentável. Os certificados emitidos pelas empresas de consultoria, baseados nesses indicadores são provas de sustentabilidade e resistência a fatores macroeconômicos e têm reflexo direto no valor de mercado de uma empresa e na sua imagem perante os seus stakeholders. A implantação de uma política organizacional de ESG pode reduzir custos, atrair novos clientes e investidores, manter a sua instituição à frente das mudanças regulatórias e criar valor a longo prazo.
O papel da saúde
O setor da saúde tem um impacto significativo em nossa sociedade e no meio ambiente. Desde a efetividade na prestação dos serviços até a gestão de resíduos e a eficiência na aplicação de recursos, tudo na saúde depende da busca constante por eficiência para se obter os melhores resultados. Por isso, a responsabilidade pela redução de impactos na saúde precisa ser abarcada sem comprometer o objetivo principal, que é a qualidade do atendimento. Focar na redução de impacto das atividades administrativas pode uma boa forma de começar.
O papel na saúde - O peso da obsolescência
Desde a criação do documento digital, o papel como tecnologia para armazenamento e guarda de informações se tornou um recurso obsoleto. Porém, pela falta de uma alternativa com plena validade jurídica, não se parava para pensar no tamanho do impacto causado por ele no meio ambiente e nas mais diversas atividades administrativas. Para se ter uma ideia, são necessários 540 litros de água para produzir um quilo de papel; uma árvore para cada 20 resmas. Números resultantes apenas da sua produção, mas a pegada ambiental do papel se estende por todo o seu ciclo de vida e inclui todo o monóxido de carbono desprendido com a sua manutenção e descarte. Do ponto de vista administrativo, o papel carrega o ônus da sua ineficiência, bem como o da sua insegurança. Enquanto num processo de trabalho baseado em papel, um calhamaço de documentos circula de mão em mão em intermináveis trâmites de aprovações e encaminhamentos por setores diversos de unidades de saúde. Os processos de trabalho digitais têm tramitação instantânea e contam com a segurança da criptografia digital em nuvem, aumentando a segurança, a velocidade e a eficiência na execução de tarefas e reduzindo os prazos de aprovação e ciclos de receita para uma fração do tempo gasto com o papel.
Validade Jurídica
A promulgação de leis como a de Liberdade Econômica - Lei:13.874/19 - e a da Assinatura Digital – Lei:14.063/20 deu plena validade jurídica para o documento digital no Brasil. Comisso, o papel que já se mostrava obsoleto perante as demandas de agilidade e eficiência modernas e das possibilidades do formato digital, se tornou decadente. A partir daí, quem continuar utilizando documentos impressos para a realização de tarefas administrativas estará pagando um ônus cada vez maior. Porém, é importante escolher soluções que sejam estruturadas em conformidade com a legislação brasileira. Só assim você terá a garantia da plena validade do seu documento digital.
Assinatura Digital - Uma Identificação Inequívoca de pessoalidade.
Contrariando preconceitos resultantes do medo da mudança, a certificação de pessoalidade no ambiente digital é mais segura do que através do papel. Para comparar, é só lembrar que para comprovar a pessoalidade de alguém antes do formato digital, era necessário levar o documento assinado até o cartório onde ela tivesse firma reconhecida para que, através de uma comparação analógica da assinatura registrada com a presente no documento, o agente cartorário desse a sua certificação da pessoalidade de quem assinou. No ambiente digital, a certificação de pessoalidade baseia-se nos meta dados coletados em cada assinatura eletrônica e pode ser verificada, em segundos, de qualquer lugar, acessando-se o serviço de validação do governo federal no endereço eletrônico:
https://validar.iti.gov.br/?trk=public_profile_certification-title
Por onde começar:
Mapeie seus processos, desde a entrada do paciente na unidade de saúde até o final do ciclo de receita do seu atendimento.
Identifique gargalos
Defina prioridades
Identifique suas potencialidades e fragilidades
Defina por onde começar, levando em consideração potencial de resultados e dificuldade de implementação de cada etapa.
Busque soluções seguras, a segurança jurídica é imprescindível para a gestão da saúde.
Digitalize
Elimine o papel
Reduza prazos, gastos, consumo energético e desperdícios
Agilize aprovações, processos, faturamentos
Otimize recursos e resultados
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